A quem o jornalista presta contas? E a fonte, a quem responde?
Max Weber ocupou-se disso na palestra que proferiu em 1919, na Universidade de Munique, indicando que uma ação ética ajusta-se a duas orientações ou responsabilidades, que diferem entre si: a convicção e a consequência.
A primeira se fixa nos princípios e tem caráter deontológico. Regula-se por normas e valores aplicados à prática profissional, independentemente das consequências que possa provocar. Refere-se à ética do dever, quando se está absolutamente convicto sobre algo. Trata-se do compromisso com a verdade, objetividade. Ao contrário da ética tradicional, não segue a cartilha do certo e do errado, mas a ponderação de um caráter incorporado por alguém.
Ética do dever, da consequência, da convicção… o pesquisador do objETHOS Aldo Antonio Schmitz reflete sobre essas dimensões morais no seu blog Quando as fontes pautam.